Estilo de vida dos desenvolvedores
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A seção a seguir cobre vários aspectos da vida dos desenvolvedores, incluindo a carreira, educação, bem-estar mental e hobbies.
Carreira
A principal idade para mudar de carreira para TI é a faixa dos 30 anos, que responde por 38% das mudanças de carreira. 46% daqueles que sempre estiveram em TI desde o início das suas carreiras estão na faixa dos 21 aos 29 anos.
Curiosamente, entre aqueles que mudaram para a área de TI em vez de começarem nela, muito mais pessoas são atraídas pela ideia de trabalharem remotamente (14%¨contra 6%).
Os três principais aspectos do trabalho não mudaram desde o ano passado: boa duração da jornada de trabalho, boa remuneração e a sensação de que se pode conseguir algo ainda são as três coisas mais importantes para nossos participantes.
Curiosamente, as mulheres dão mais valor que os homens (por seis pontos percentuais) a folgas generosas e à oportunidade de tornar o mundo melhor, mas dizem que uma boa remuneração é importante com menos frequência (por quatro pontos percentuais).
Educação
Os participantes dos 30 aos 39 anos começaram seu treinamento como desenvolvedores em universidades (34%) ou em cursos abertos maciços on-line (MOOCs; 18% em cursos gratuitos e 11% em cursos pagos). A situação entre os participantes na casa dos 20 anos é muito semelhante: 34% em universidades, 23% em MOOCs gratuitos e 11% em MOOCs pagos. As três principais linguagens de programação preferidas por esses participantes foram Python, JavaScript e Java.
TechRepublic
Os resultados da pesquisa mostram que os participantes levam a sério o aprendizado, tanto intencional quanto casual, no decorrer do seu dia de trabalho. Os participantes demonstraram um grande interesse em aprender novas linguagens, com Python, JavaScript e Java além da lista de linguagens que eles começaram ou continuaram a aprender. Mais de 50% daqueles que estão aprendendo novas linguagens fazem isso por interesse, enquanto 44% e 43% dos que estão aprendendo, respectivamente, são motivados por projetos pessoais e por quererem acompanhar as últimas tendências. A popularidade do Python é confirmada pelo índice TIOBE e as atuais explosões das necessidades de IA, automação, análise e visualização de dados em muitas organizações tornam o Python uma linguagem útil para qualquer desenvolvedor.
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75%
dos participantes já abandonaram um curso ou programa de aprendizado, voltando ou não para terminá-lo depois.
TechRepublic
As respostas à pesquisa também mostram que a maioria dos desenvolvedores (67%) gosta de aprender através da documentação e das APIs. Nenhuma surpresa aí, pois 75% dos participantes disseram que abandonaram cursos ou programas de aprendizado antes do fim, com 46% mencionando falta de tempo e 39% dizendo que o curso não era suficientemente interessante. Estas estatísticas podem indicar que programadores gostam de ganhar conhecimentos básicos de maneiras tradicionais antes de examinarem casos de uso semelhantes aos objetivos de seus projetos.
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O conteúdo escrito ainda é a forma mais usada para estudar ciência da computação, mesmo entre os usuários do Zoom. Participantes de 21 a 29 anos que estão mudando sua área primária para TI tendem a preferir conteúdo didático em vídeo (52%) ao conteúdo em texto (44%). Porém, não há diferença significativa nos participantes na casa dos 30 anos. Os participantes cuja área primária era TI tendem a preferir o texto, com uma diferença ligeiramente mais acentuada na faixa dos 30 aos 39 anos (56% para texto e 44% para vídeos) que na faixa dos 21 aos 29 anos (52% contra 47%). Entre os usuários do Zoom, a proporção geral entre vídeo e texto é próxima de meio a meio.
Bem-estar mental
Infelizmente, quase três quartos dos participantes já tiveram burnout em algum momento de suas carreiras. A boa notícia é que perto da metade cuida da sua saúde mental, geralmente aplicando técnicas psicológicas por conta própria. Este ano, decidimos examinar a correlação entre burnout, bem-estar mental e estilo de vida.
Os participantes que já tiveram burnout são sete pontos percentuais mais ativamente interessados em sua saúde mental.
47%
daqueles que já tiveram burnout usam aplicativos ou dispositivos de automonitoramento para acompanhar sua atividade física, qualidade de sono e outros parâmetros de saúde, em comparação com 41% daqueles que nunca passaram por esse distúrbio.
Aqueles que já tiveram burnout sentem-se cansados com mais frequência.
Tirando aumentos de salário, as três principais razões para nossos participantes se sentirem produtivos são o reconhecimento dos colegas, sentir que seu trabalho faz diferença e ter prazer no próprio trabalho. Para nós, isso indica que o desenvolvimento de software tem mais a ver com trabalhar com pessoas do que com tecnologias.
Mais da metade dos desenvolvedores (56%) diz que aprender como usar seu IDE aumenta sua produtividade diária de programação.
Curiosamente, os desenvolvedores que já tiveram burnout dizem mais que sua produtividade diária de programação aumenta em função de fatores ligados à saúde mental, organização pessoal e administração do tempo (46%, contra 42% dos que nunca tiveram burnout), além da administração do estado emocional (25% contra 15%). Porém, dizem menos que sua produtividade de programação aumenta em função do ferramental.
Enquanto isso, aqueles que nunca tiveram burnout apontam mais fatores como aprender o IDE (59%, contra 55% daqueles que tiveram burnout), a organização do trabalho e dos processos (31% contra 28%) e a atualização dos recursos do seu IDE (37% contra 32%).
Vida digital
TechRepublic
Ao consumirem artigos sobre TI on-line, 62% dos participantes consideram os tutoriais úteis para o seu trabalho, seguidos das notícias (55%) e tendências (54%). Os desenvolvedores tendem a acessar notícias sobre TI nas redes sociais (50%), em sites especializados em TI (48%) e no YouTube (45%), onde especialistas e praticantes tendem a fornecer boa parte do conteúdo. Nas redes sociais, os participantes relataram que usam ativamente contas no GitHub (76%), X (antigo Twitter, 48%), LinkedIn (48%) e Stack Overflow (47%). Com a possível exceção do X, essas plataformas estão diretamente ligadas ao aperfeiçoamento e ao aprendizado profissionais. Os desenvolvedores estão buscando conteúdo profissional que os tornem melhores no seu trabalho, prontos e preparados para a próxima novidade.
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73%
dos participantes jogam videogames e a idade é um fator determinante: 85% daqueles abaixo de 21 anos praticam esse hobby, mas o número cai para 33% entre aqueles acima de 60 anos.
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